O time júnior do CFZ do Rio termina o ano de 2008 de maneira promissora. Nos dois principais torneios do ano, chegou perto das primeiras colocações. No primeiro semestre, sob o comando de Wallace Padrão, foi quinto colocado no Estadual da Segunda Divisão, quando Gimenez alcançou a artilharia da competição, com 19 gols.
Com uma nova comissão técnica, comandada pelo gaúcho Caco Espinosa, o Azul e Branco chegou até as semifinais da Taça OPG, quando foi eliminado pelo Fluminense em dois jogos cuja arbitragem atuou decisivamente contra o CFZ. Na segunda fase, a equipe disputou seis pontos contra o Flamengo e ganhou quatro, sendo que a vitória foi conquistada na casa do adversário.
Com seu estilo estudioso e calmo à beira do campo, Caco analisou o seu trabalho à frente da equipe, que pela qualidade que demonstrou tem tudo para dar ótimos frutos ao CFZ.
Evolução do time
"O grupo evoluiu muito desde que a gente chegou. Já havia uma boa base. Na primeira fase do campeonato a gente já conseguiu dar uma cara ao time. E foi melhorando com a chegada de algumas peças que desceram do profissional e de outras que foram chegando e qualificando ainda mais o grupo. Não tenho do que reclamar, salvo raríssimas exceções. É um grupo bom de se trabalhar, educado, que quis trabalhar e trabalhou muito. Acredito que 85, 90% dos atletas que estão aí vão se empregar, vão chegar a ser profissionais. Quem não for estourar a idade continua aqui ano que vem. Vamos dar sequência a esse trabalho."
Lenda do futebol carioca
"O que foi proveitoso para mim é que aquela lenda de que os jogadores cariocas não gostam de marcar, deu para ver que não existe. Depende muito do trabalho feito por eles. O jeito que nosso time jogou tinha muita marcação, muito do contra que as pessoas falam do futebol carioca. Eu vim disposto a quebrar esse paradigma de que o futebol daqui não tem muita vontade de marcar. E também que, jogador brasileiro trabalhado para cumprir taticamente, ele cumpre. Só é preciso trabalhar."
CFZ com cara gaúcha
"Eu venho dessa escola gaúcha, de marcar e não deixar o adversário jogar. A gente incorporou essa característica "gaúcha", que é uma coisa que eu acredito que tenha que acontecer no futebol, mesmo se eu não fosse do Rio Grande do Sul." |