Depois de chegar às quartas-de-final do Estadual Juvenil em 2005, o CFZ do Rio foi injustamente parar nas divisões de acesso em 2006. O planejamento do início do ano acabou totalmente prejudicado e, ao invés de disputar um torneio contra os grandes, teria que padecer em jogos contra times de menor expressão e campos sem nenhuma condição de jogo. Isso tudo fez com que alguns atletas preferissem respirar novos ares.
A primeira disputa do ano foi o Estadual das divisões de acesso e o time sub-17 do CFZ fez o que dele se esperava: classificou-se em primeiro lugar no seu grupo que também contava com Olaria, Campo Grande, São Cristóvão, Bangu e Céres. Foram oito vitórias, um empate e uma derrota apenas. O destaque maior foi a goleada de 7 a 2 contra o Bangu, atuando no estádio Moça Bonita.
Nas oitavas-de-final, o desafio não parecia ser tão grande, já que o Duquecaxiense tinha terminado em quarto lugar no seu grupo e vencido apenas quatro partidas. Mas o time da Baixada contava com um fator inesperado no jogo de ida: o tenebroso campo de Magé. Para se ter uma idéia do tamanho do problema, os laterais eram cobrados dentro das quatro linhas. A derrota por 3 a 2 complicou a vida da equipe de Kika.
Na volta, um jogo polêmico acabou custando a vaga nas quartas-de-final e um encerramento de temporada precoce para a categoria. O CFZ chegou a abrir uma vantagem de dois gols de diferença antes do intervalo, o Duquecaxiense diminuiu o placar no segundo tempo e parou o jogo com faltas. No fim, o Azul e Branco ainda reclamou muito de um pênalti não marcado. A disputa foi para os pênaltis e o time de Caxias avançou na competição.
Em junho, as atividades do Sub-17 em 2006 estavam encerradas e quem não foi aproveitado nos Juniores, acabou sendo liberado. Sem elenco, o clube foi pego de surpresa com o anúncio do Estadual Sub-16 para jogadores no primeiro ano de Juvenil. Kika gostou de participar da competição, mas a usou para avaliar jogadores e a campanha foi mediana, pois a equipe terminou em décimo lugar entre 15 participantes. |