Depois da má estréia na Copa Rio, o CFZ do Rio ganhou um reforço. Há alguns anos, Leandro Ávila seria um bom organizador para o meio-de-campo, mas hoje se tornou um coordenador técnico de mão cheia. E vai ser um braço direito de respeito para o técnico Dudu Coimbra na recuperação, que precisa se iniciar neste sábado, contra o Villa Rio, em Resende. O volante, que brilhou nos quatro grandes clubes do Rio, gostou da estrutura do Azul e Branco: "boa para se trabalhar". Mas se decepcionou com a estréia que assistiu das arquibancadas (derrota por 1 a 0 para o Silva Jardim):
- Esperava mais do time pela qualidade técnica de cada jogador, mas é preciso dar um desconto por se tratar do jogo de estréia. O momento é de passar confiança para os atletas perceberem que o grupo é bom - afirmou o coordenador.
Leandro abandonou os gramados em 2004 e fez curso de treinador antes de começar a trabalhar com Edinho. Ao lado do técnico, ele passou por Brasiliense, Atlético-PR, Sport Recife e Portuguesa. Em 2007, ele preferiu procurar o seu caminho e o primeiro desafio é justamente o CFZ do Rio.
- Esta Copa Rio está cheia de equipes muito equilibradas e o CFZ tem que correr atrás para conseguir a classificação. Já perdemos em casa e temos que buscar o resultado fora.
Nos tempos de jogador, Leandro Ávila teve um contato rápido com Zico, mas lembra que o Galinho sempre o tratou com muito respeito.
- Zico é um dos meus ídolos. Quem é da minha geração e viu o cara jogar não pode deixar de admirá-lo. Além disso, a gente sabe da seriedade com que ele trabalha. Sei que tenho uma grande responsabilidade. Quero mostrar serviço e vencer no CFZ, trocando idéias com o Dudu.
Leandro é um dos poucos atletas que passaram por Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense. Ele foi tricampeão estadual na Colina e ganhou um Brasileiro no Fogão. Mas a torcida que mais o pára na rua é a rubro-negra. Ele conquistou o tri do Campeonato Carioca no Mengão, além da Copa dos Campeões e a Mercosul.
- Tive bons momentos em Vasco e Botafogo, mas a torcida do Flamengo é a que mais me reconhece até hoje. |