futebol profissional

em 03/06/2006

O confronto entre os dois melhores times da primeira fase do Estadual da segunda divisão terminou sem vencedor. Em jogo disputado na Gávea, o CFZ do Rio empatou com o Boavista, por 1 a 1. Sérgio Gomes abriu o placar para a equipe de Bacaxá e Leandro fez gol olímpico para deixar tudo igual no placar. Artsul e Estácio, os outros integrantes do grupo D, se enfrentam neste domingo em Jacarepaguá. O Azul e Branco do Recreio volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Artsul fora de casa.

Depois de um início do jogo equilibrado, o CFZ do Rio foi inteiramente dominado na metade final do primeiro tempo. O Boavista conseguiu fazer seu gol e foi para o intervalo cheio de moral. Mas o Azul e Branco voltou com atitude, empatou e quase conseguiu a virada. “Tomamos um gol em que facilitamos na marcação, mas a equipe mostrou que é forte ao conseguir o empate. Não conseguimos a vitória, mas tivemos várias oportunidades e vamos trabalhar para não cometer os mesmos erros”, analisou Ziquinha, que estava sumido no primeiro tempo, mas cresceu junto com o time na etapa final.

Uma mudança importante foi feita pelo técnico Júlio Marinho que tirou o volante Britto, que estava bem na cobertura, e colocou Alan, que deu mais qualidade ao passe no meio-campo. “A equipe agrediu mais não só com a minha entrada, mas com a mudança de atitude. Às vezes, estamos pecando no último passe, mas não podemos deixar de acreditar. Faltou encostar um fio do cabelo para a bola entrar, mas esta hora vai chegar”, comentou Alan.

O gol de empate foi marcado pelo meia Leandro na cobrança de escanteio que a zaga e o goleiro do Boavista não conseguiram cortar. “Estamos trabalhando a semana inteira esta bola no primeiro pau e tive a felicidade dela entrar”, contou o artilheiro do CFZ na partida, que ainda bateu uma falta que passou raspando.

O capitão André Gomes fez uma análise definitiva sobre a estréia no quadrangular: “Jogamos contra uma equipe que está no mesmo nível do CFZ do Rio. Estávamos jogando de igual para igual até os 30 minutos do primeiro tempo, quando começamos a errar muito, o que possibilitou que a equipe adversária fizesse o gol. Voltamos concentrados do intervalo, conscientes de que precisávamos buscar o resultado e impusemos um ritmo melhor no segundo tempo. Tanto que eles recuaram e sentiram a parte física. Estamos bem física e tecnicamente, só precisamos jogar e vamos fazer isso em qualquer campo”.



O JOGO
O jogo começou com o CFZ do Rio tentando manter a posse de bola e o Boavista buscando os contra-ataques, mas a primeira chance foi do time de Bacaxá. Aos três minutos, uma bola que ficou rondando a área sobrou para Wennedy chutar em cima da zaga. Aos 11, Éberson teve uma falta na entrada da área, mas cobrou por cima da meta do Azul e Branco. Aos 15, mais um bom ataque dos visitantes em que Pedrinho invadiu a área, chutou e Ricardo espalmou para fora.

O CFZ precisava reagir e o fez aos 20 numa bela tabela de Felipe com Alexandre, que cruzou para Leandro chutar prensado em cima da zaga. Leandro voltou a incomodar aos 25 quando deu uma caneta no seu marcador e passou para Ziquinha chegar concluindo, mas o goleiro Erivélton fez ótima defesa. Mas a boa fase do time do Recreio se encerrou por volta dos 30 minutos e a partir daí a etapa foi inteiramente dominada pelo Boavista.

Aos 36, Wennedy cobrou falta no ângulo e Ricardo foi buscar numa defesa espetacular. O camisa 1 do CFZ voltou a salvar a equipe aos 40 em lance que João Rodrigo recebeu nas costas de Max, avançou até a grande área e chutou cruzado para Ricardo dar um toquinho salvador. Mas, aos 45, não teve jeito. Flávio Santos levantou para Sérgio Gomes aparecer livre na área do CFZ e tocar com categoria sem chances para o goleiro azul e branco.

Na volta para o segundo tempo, Alan entrou no time do CFZ do Rio, que já mostrava mais atitude desde o início. Aos seis, Felipe colocou na área, Max se antecipou à zaga e chutou na rede pelo lado de fora. Aos 10, a bola quase entrou em escanteio batido por Leandro que a zaga cortou antes que chegasse a Ziquinha, que estava livre na pequena área. No minuto seguinte, Felipe rolou uma falta para Leandro chutar prensado e Max tentar de calcanhar. Mas o goleiro Erivélton fez milagre e evitou o empate.

Em outra cobrança de escanteio de Leandro, aos 17, o goleiro do Boavista e sua zaga não conseguiram evitar que a bola entrasse no primeiro pau. Um gol olímpico que o meia do CFZ comemorou dando saltos mortais. Só dava Azul e Branco na segunda etapa e, aos 26, Ziquinha disparou pela direita, cruzou para Felipe, que pegou mal na bola e desperdiçou uma boa chance. Ziquinha seguiu incomodando pela direita, estava ganhando na corrida dos seus marcadores e fazendo vários cruzamentos, mas faltava alguém para completar para o fundo da rede.

A verdade é que, mesmo tendo criado oportunidades no segundo tempo, o CFZ do Rio estava falhando no passe final como numa jogada em que Max disparou pelo meio da zaga e errou passe que deixaria Felipe na cara do gol e, em outra jogada individual, Renan preferiu tentar o chute prensado a passar para um companheiro melhor posicionado. Aos 36, Leandro quase fez novamente de bola parada, mas, desta vez, cobrando falta, que passou raspando.

No finzinho, aos 45, Max falhou no domínio na área do CFZ, João Rodrigo pegou, trançou o pé com o zagueiro e tentou cavar uma penalidade máxima no apagar das luzes. O árbitro Carlo Wladimyr dos Santos achou que o atacante simulou e o expulsou porque ele já tinha recebido o cartão amarelo por uma cotovelada dada em Max ainda no primeiro tempo. O resultado acabou sendo o mais justo, pois cada equipe dominou uma das etapas.



FICHA TÉCNICA

CFZ do Rio 1 x 1 Boavista – 03/06/06
Estádio José Bastos Padilha, Gávea, Rio de Janeiro (RJ)

Cartão Vermelho: João Rodrigo (BOA)
Cartões Amarelos: André Gomes e Alan (CFZ); Sérgio Gomes, Marcelo Cardoso e Jackson (BOA)

CFZ DO RIO
Ricardo; Wellington Cássio (Clécio), Abílio, Max e Glauber; Britto (Alan), André Gomes, Felipe e Leandro; Ziquinha e Alexandre (Renan).
Técnico: Júlio Marinho.

Supervisor: Carlos Garrit. Coordenador Técnico: Zé Carlos. Preparador Físico: Paulo César Fagundes. Preparador de Goleiros: Bahia. Diretor Médico: Dr. Pedro Cirillo. Médico: Dr. Luiz Alexandre. Massagista: Jorjão. Roupeiro: Jorginho.

Boavista
Erivélton; Sérgio Gomes, Cadão, Robson e Pedrinho (Daniel); Tiaguinho, Marcelo Cardoso, Wennedy (Butti) e Éberson (Jackson); Flávio Santos e João Rodrigo.
Técnico: Gaúcho.

Arbitragem
Carlo Wladimyr dos Santos, auxiliado por João Luiz Ribeiro de Magalhães e Sérgio Ribeiro Teixeira. 4º Árbitro: Ivair Francisco da Silva.

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