futebol profissional

em 22/04/2006

Devido às circunstâncias do jogo, o empate por 0 a 0, em Moça Bonita, até foi um bom resultado para o CFZ do Rio diante do Bangu. Afinal, o time de Júlio Marinho manteve a liderança do grupo B da segunda divisão do Campeonato Estadual com 13 pontos, seguido pelo Duque de Caxias tem 10 e joga neste domingo contra o Profute. O terceiro colocado é o Itaperuna, que somou nove ao vencer o Serrano por 2 a 0, em casa. Na outra partida do grupo, o Tigres do Brasil iria enfrentar o Mesquita, mas não providenciou ambulância para Édson Passos. Com isso, o árbitro não permitiu que a bola rolasse e deu a vitória aos visitantes por 3 a 0.

Atuando fora de casa e com dois desfalques no meio-campo, o Azul e Branco até teve chances de marcar e conseguir sua quinta vitória consecutiva, mas não as aproveitou. A defesa também se portou bem sem a proteção de Britto, suspenso, e André Gomes, que teve uma fratura na mão, evitando as investidas perigosas dos atletas alvirrubros.

Na zaga, Daniel Melo ganhou uma oportunidade ao lado de Abílio e foi muito bem. “Senti um pouco a falta de ritmo, mas é uma coisa que só se adquire jogando. Se o treinador achar que devo continuar, estou pronto”, disse o novo titular. Daniel, que salvou o time mais de uma vez neste sábado, também considerou as dimensões de Moça Bonita um obstáculo a mais no caminho do CFZ. “Estamos acostumados com campos mais estreitos”, disse.

Abílio, seu companheiro de defesa, também saiu satisfeito com o setor defensivo, mas afirmou que “não era o resultado que a gente queria, porque o CFZ pensa sempre na vitória. Mas, diante de um adversário com a qualidade do Bangu, o importante é somar pontos e conseguimos mais um”.

No meio, Sidicley finalmente fez a sua estréia. Depois do nervosismo inicial se saiu bem e quase marcou um gol em cobrança de falta. Peterson foi outro que ganhou uma oportunidade e lutou muito para aproveitar a chance. O “prata da casa” fez bons lançamentos, um bloqueio eficiente na meia-cancha e jogou no sacrifício quando Júlio Marinho já tinha feito três substituições. “É preciso ter força de vontade mesmo sentindo um pouco de dor”, declarou o guerreiro azul e branco.

Na próxima quarta-feira, a maratona desumana da Segundona continua com o CFZ do Rio recebendo o Tigres do Brasil, às 15h, no estádio Antunes. Mas a Federação, como sempre, não está preocupada com o bem-estar dos atletas e o tempo de recuperação de uma partida para outra, que praticamente não existe. Mais contusões e problemas musculares estão no cardápio da sexta rodada da competição para todos os participantes.



O JOGO
O Bangu tratou de partir para cima do CFZ do Rio no começo do jogo e quase abriu o placar em três oportunidades. Aos cinco, no bate e rebate, Sassá chutou e Daniel Melo conseguiu aliviar o perigo. Aos sete, Júnior cabeceou com perigo para boa defesa de Ricardo. Já aos 13, em cobrança de escanteio, João Paulo desviou na área e acertou o travessão azul e branco. Aos poucos, os visitantes foram equilibrando as ações e segurando a pressão inicial.

O primeiro chute a gol do CFZ só aconteceu aos 19 e de bola parada. Leandro fez a cobrança de falta que desviou na barreira e passou por cima do gol defendido por Jefferson. Mesmo tendo mais a bola a partir deste instante, o time do Recreio não conseguia armar um ataque que levasse real perigo e tomou um susto aos 29. Mal colocado, o árbitro atrapalhou a saída de bola dos visitantes, ficando na frente de Leandro e praticamente dando um passe para Arthur chutar. Ricardo estava distraído e quase foi surpreendido quando viu a bola chegando, mas, com muita agilidade, realizou a defesa.

Novamente em cobrança de falta aos 34, o CFZ levou perigo na bomba de Sidicley que Jefferson mandou para escanteio. Dois minutos depois veio a resposta na saída errada da defesa quando Sassá roubou a bola, passou por dois marcadores e chutou forte para Ricardo segurar firme. João Paulo também testou o camisa 1 visitante logo depois e a bola foi devidamente defendida. A melhor chance do Azul e Branco no primeiro tempo foi aos 40 quando Alexandre deixou para Leandro invadir, soltar uma pancada para uma defesa difícil do goleiro banguense.

Irritada com o desempenho de seu time, que tinha apenas três pontos em 12 disputados até então, a torcida do Bangu virou as faixas de cabeça para baixo. Isso não influenciou no jogo, que voltou em ritmo mais lento na etapa final. A primeira chance foi dos visitantes aos seis em ataque armado por Bruno Andrade lançando Peterson que tocou para a penetração de Alexandre, mas o goleiro foi mais rápido e ficou com a bola. Lá na defesa, dois minutos depois, Clécio teve trabalho para evitar que a bola sobrasse nos pés dos atacantes adversários.

As chances dos visitantes marcarem diminuíram aos 10 quando o artilheiro do CFZ e da Segundona, Bruno Andrade, que já fez cinco, saiu contundido. Mas o seu substituto Alessandro teve uma chance ouro em seu primeiro lance. Leandro puxou o contra-ataque, Alexandre tocou de primeira para Alessandro que, num drible, tirou três marcadores e, ao invés de chutar firme, tentou encobrir o goleiro, desperdiçando a oportunidade. O centroavante reserva quase marcou novamente aos 23 em cruzamento de Alexandre que ele chegou definindo por cima da meta alvirrubra.

O zagueiro Daniel Melo foi decisivo aos 28 impedindo um gol certo do Bangu. Fabrício Carvalho, ex-Vasco, lançou Sassá e o defensor entrou num carrinho limpo para aliviar o perigo pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, o time da casa quase fez em confusão na área, mas falhou novamente na finalização. O forte calor e a seqüência de partidas deixaram as equipes exaustas na metade final da segunda etapa e pouco foi criado. Nos descontos, Peterson, no sacrifício, descolou lançamento para Glauber, que cruzou para Alexandre, mas o atacante não teve o domínio e a última chance de vitória do CFZ do Rio.



FICHA TÉCNICA

CFZ do Rio 0 x 0 Bangu – 22/04/06
Estádio Moça Bonita, Bangu, Rio de Janeiro (RJ)

Cartões Amarelos: Clécio e Alan (CFZ); Arthur e Fabrício Carvalho (BAN).

CFZ DO RIO
Ricardo; Wellington Cássio, Abílio, Daniel Melo e Clécio; Sidicley, Peterson, Alan (Glauber) e Leandro (Danilo); Bruno Andrade (Alessandro) e Alexandre.
Técnico: Júlio Marinho.

Supervisor: Carlos Garrit. Coordenador Técnico: Zé Carlos. Preparador Físico: Paulo César Fagundes. Preparador de Goleiros: Bahia. Médico: Dr. Luiz Alexandre. Massagista: Jorjão. Roupeiro: Jorginho.

Bangu
Jefferson; Fábio (Allan Chaves), Douglas Assis, Allan Nicácio (Bruno Xavier) e João Paulo; Júnior, Wilson Lino, Arthur e Fabrício Carvalho; Sassá e Wallace (Lima).
Técnico: Eloy.

Arbitragem
Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Jorge Luiz Campo Roxo e Henry Sznejder. 4º Árbitro: Marcio Mendes Cabral.

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