Após a derrota para o Olaria, o auxiliar técnico Rodolfo Oliveira minimizou o resultado, já que o time jogou com vários juniores. Dos jogadores que iniciaram a partida, o goleiro Rafael, o lateral-direito Valderrama, o zagueiro Barbosa e o meia Caíque não são ou não vieram do time sub-19 do Azul e Branco. O atacante Gimenez foi promovido recentemente para os profissionais e o zagueiro Dão chegou a disputar o início da Segundona entre os adultos.
- Sabíamos que Olaria teria maior posse de bola. Nossa proposta não foi bem executada. No primeiro tempo demos espaço e fizemos muitas faltas. Pedi para prestarem atenção nas bolas paradas. Conclusão: tomamos três gols dessa maneira. Mas isso é normal. Os jogadores dessa idade ainda não têm maturidade suficiente para perceber que no profissional o jogo é decidido nos detalhes - analisou.
No segundo tempo, Rodolfo colocou em campo o juvenil Roberto, que não o decepcionou.
- Ele tem feito um campeonato muito bom no juvenil. Em cinco minutos deu dois chutes a gol, coisa que nossos jogadores não estavam fazendo. Essa foi uma maneira de motivar o garoto e naquele momento era a peça no banco que melhor se encaixava para eu tentar modificar a equipe. É verdade que eu mudei o esquema de jogo, mas ele me agradou bastante.
Ex-jogador do CFZ, Rodolfo aprovou a experiência de dirigir o time, já que Marcelo Cabo estava servindo à CBF como observador da seleção brasileira. Mas o assistente considera que não é hora de assumir novos desafios.
- É bem diferente. Estou acostumado a ficar do lado de fora, onde eu posso falar, xingar. Ali eu tenho que manter uma postura, passar tranqüilidade para os jogadores. Gostei, mas ainda não é o que eu quero. Preciso aprender mais com o Marcelo, que é um grande profissional e tudo tem o seu tempo. Deixa mais para o futuro. |