matérias especiais

em 02/05/2004

Adversário neste final de semana pelos Estaduais Juvenil e Infantil, o Botafogo foi o primeiro time grande a medir forças com o CFZ do Rio nas competições. Mas, no banco de reservas alvinegro, um técnico experiente dirige o time Infantil e faz um belo trabalho nas categorias de base de um dos clubes mais importantes do Brasil.

Jorge Cardoso de Sousa, mais conhecido como Botinha, tem a sua história intimamente ligada ao clube da estrela solitária. Como jogador, começou em meados dos anos 60, foi campeão Infantil, Juvenil, sob a direção de Zagalo em 66, e bi estadual em 67 e 68. Em 70, foi para o Santa Cruz e ajudou o tricolor a se sagrar pentacampeão pernambucano; ainda defendeu o Ceará, onde ganhou um bicampeonato estadual, e o River Plate, da Argentina.

Em 1990, voltou às origens quando estava pendurando as chuteiras para trabalhar nas categorias de base do Botafogo, buscando formar novas gerações tão brilhantes quanto a sua. Desde então, Botinha já comandou o Mirim, o Infantil, onde está atualmente, e o próprio Juvenil. Antes da partida, o treinador concedeu ao ZNR uma breve entrevista:

ZNR: Como você está desenvolvendo seu trabalho no Infantil do Botafogo? Botinha: O Botafogo sempre foi uma equipe que, apesar de nós lutarmos bravamente, não tem ?aquela? perspectiva que tínhamos que ter. Mas, dentro desta luta, conseguimos manter sempre um bom plantel, que está entre os primeiros da categoria. Vamos tentar de todas as formas continuar com muita vontade, determinação e ver se Papai do Céu nos ajuda a continuar ganhando.

ZNR:E o trabalho de base de uma forma geral, como está acontecendo no Botafogo? Botinha: Aqui no Botafogo, os atletas que foram meus, graças a Deus, estão inclusive no elenco profissional ou até jogando em outros clubes.

ZNR: Quem, por exemplo? Botinha: No profissional são vários: o Márcio Gomes, o Rodrigo Fernandes, o Almir, o goleiro Lázaro e outros que estão subindo de categoria, como o Gláucio, que futuramente serão de grande importância para a equipe do Botafogo.

ZNR: Como você chegou até as categorias de base alvinegras? Botinha: Trabalhar aqui sempre foi um prazer porque fui nascido e criado dentro do Botafogo. Vim das divisões de base, do Neca, que já faleceu e Deus o tem em bom lugar. Jamais poderei esquecer do Neca, que foi quem me deu o primeiro empurrão. Saí em 70 e voltei em 90, quando estava parando de jogar, pois sempre deixei as portas abertas, e estou aqui desde então. Estou satisfeito e acho que a minha vida é o Botafogo.

ZNR: Desde que o Bebeto de Freitas assumiu a presidência, você tem sentido alguma mudança? Botinha: Sem dúvida. O Bebeto deu um impulso em Marechal Hermes. Não só ele como o Lancetta também está prestigiando as divisões de base. Fazia tempo que não tínhamos a mordomia que estamos tendo agora, principalmente depois que o professor Lancetta passou a coordenar o futebol amador. Antigamente, as condições eram precárias, agora já temos vestiários em ótimo estado. A reforma prometida está acontecendo.

ZNR: Para terminar, qual a sua ambição como técnico? Botinha: Todo treinador de futebol almeja chegar ao profissional, eu, de preferência, aqui no Botafogo. Se não conseguir aqui, futuramente, vou pensar em subir de categoria. Já tive proposta de ir para o Santa Cruz, mas achei que ainda era muito cedo para iniciar este trabalho porque o que estou fazendo aqui está me recompensando plenamente.

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