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Ricardo Ribeiro, do CFZ do Rio ao Sanfrecce Hiroshima

em 17/03/2004

No dia 3 de abril de 1999 Ricardo Cavalcante Ribeiro entrava em campo pela primeira vez com a camisa do Kashima Antlers numa partida contra o Bellmare Hiratsuka. Aos 22 anos, o zagueiro carioca revelado nas divisões de base do CFZ do Rio começava a escrever sua história do outro lado do mundo.

Cinco anos depois, Ricardo já tem bastante história para contar. O currículo já tem uma temporada em Kashima, três em Sendai jogando pelo Vegalta e no ano passado a transferência para Hiroshima, onde ajudou o Sanfrecce a subir para a divisão principal da J-League.

E Ricardo vai ganhando mais espaço. A tarefa agora é levar o Sanfrecce a uma boa posição no campeonato principal. O resultado da estréia, um empate em casa por 1 a 1 com o Shimizu, não foi suficiente para desanimar o brasileiro.

?Acho que nós estreamos bem contra o Shimizu. Tivemos mais chances de gols, mas não conseguimos finalizar. Mas o primeiro jogo é sempre assim mesmo! O importante é que o nosso time tem muitos jogadores novos e de qualidade. E todas as equipes fizeram contratações e os jogadores novos ainda estão se adaptando?, comentou.

O Sanfrecce conta com três reforços brasileiros. Além de Ricardo, fazem parte do grupo Tiago e o experiente César Sampaio, que é uma espécie de conselheiro do zagueiro carioca.

?O César é uma pessoa fora do comum. Conversamos bastante dentro e fora de campo, vamos juntos pro treino e voltamos juntos também. Eu o escuto muito e me espelho nele, pelo jeito dele de ser, pela humildade. Tenho um respeito muito grande por ele?, contou Ricardo.

Apesar do contato freqüente com os brasileiros, depois de cinco anos Ricardo garante que já se vira em japonês. Mas está longe de perder as raízes, afinal a saudade é a marca de quem deixa o país para trabalhar no exterior. ?Sinto falta das pessoas, mas tenho que esquecer a saudade, pois estou fazendo o que mais gosto. É difícil ficar longe dos familiares e dos amigos", confessa.

A adaptação é mesmo o ponto mais complicado. Ricardo lembra que passou maus bocados na hora da comunicação, da alimentação e da relação com a nova cultura. Dificuldades que acabaram sendo superadas com o tempo e com a ajuda de companheiros brazucas.

?Depois dos três primeiros meses fui me acostumando com a vida por aqui. Mas os três jogadores brasileiros, Jorginho, Bismark e Mazinho foram fundamentais nesse processo de adaptação. E agradeço a eles por terem me ajudado nesses momentos difíceis?.

Ao ser perguntado sobre a importância do CFZ do Rio na sua formação, Ricardo resume um sentimento que ultrapassa as fronteiras da relação clube-atleta. Mostra que o conceito original do Centro de Futebol e do CFZ do Rio, que é o de formar ?craques na vida?, continua firme e forte apesar de todas as distorções do mundo da bola.

?O CFZ do Rio representou uma vida nova pra mim. Se não fosse o clube, o Zico, eu não estaria aqui hoje. Por isso tenho Zico como um ídolo e, mais que isso, sigo seus conselhos e luto sempre para não decepcioná-lo?.

Boa sorte, Ricardo! O ZNR vai estar sempre acompanhando você!

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