matérias especiais

em 16/12/2006

Em 2006, o CFZ do Rio completou 10 anos de vida, mas não conseguiu comemorar um título apesar de ter batido na trave algumas vezes. E quando se diz “bater na trave”, pode-se entender literalmente e provavelmente o chute foi da marca do pênalti. O time Profissional não sofreu com as cobranças da marca da cal, mas todas as outras categorias tiveram problemas com a disputa.

Os Juniores, então, não podem nem ouvir falar nessa história. A equipe disputou duas competições: Estadual da segunda divisão e Torneio Octávio Pinto Guimarães e, em ambas, fez ótimas campanhas. Nos 90 minutos, não houve uma equipe que fosse capaz de eliminar o CFZ, mas na disputa de pênaltis...

O Azul e Branco chegou à final da Segundona contra o São Cristóvão e, nos pênaltis, o time do Recreio desperdiçou uma cobrança que lhe daria a taça, perdeu e viu o adversário virar a disputa e fazer a festa. Na semifinal da OPG, depois de uma vitória histórica em Xerém, o CFZ perdeu para o Fluminense no Antunes e foi novamente confrontar sua maldição. O resultado não foi diferente e o Tricolor das Laranjeiras foi para a final mesmo perdendo duas cobranças, já que o CFZ do Rio perdeu três.

O Juvenil fez uma ótima campanha na primeira fase do Estadual das divisões de acesso ficando em primeiro na sua chave que contava também com Olaria e Campo Grande e foi encarar o quarto colocado de outro grupo nas oitavas-de-final: o Duquecaxiense. Depois de perder o jogo de ida num campo horroroso e vencer pela mesma diferença a partida de volta, os pênaltis estavam no caminho. Um erro foi o suficiente para tirar o Azul e Branco da disputa, pois o time da Baixada não cometeu nenhum.

O maior drama, no entanto, foi o da equipe Infantil. Tente me acompanhar! Um time chega à final do Estadual das divisões de acesso invicto, vence o jogo de ida na casa do adversário, no caso o Artsul, e decide a sua sorte em casa. Por outro lado, a pressão é grande, pois o título é a única chance de subir de divisão no Infantil e também no Juvenil.

No segundo jogo, o CFZ saiu na frente e o título parecia ter dono. Ledo engano! O Artsul partiu para cima, virou o jogo e levou a disputa para os pênaltis. Nervoso, o CFZ perdeu o primeiro, teve a chance de empatar, quando o Artsul desperdiçou uma cobrança, mas perdeu logo depois e a festa no Antunes foi da equipe de Austin.

O Mirim não teve uma disputa de pênaltis, mas também foi contaminado pela maldição de 2006 em um jogo decisivo. Nas quartas-de-final da Copa Light, o CFZ encarou o Estácio e teve dois pênaltis a seu favor no primeiro tempo. Uma chance para adivinhar o que aconteceu... Perdeu ambos! A equipe da universidade venceu por 1 a 0 e avançou na competição.

Explicações existem e são bem aceitas principalmente se tratando de categorias de base, onde jogadores estão sendo formados para lidar com a pressão. “O lado emocional pesa muito no momento de bater um pênalti decisivo, mas os garotos levam esta derrota como experiência”, afirma o técnico Pita, do Infantil. “Temos que treinar mais pênaltis”, sentencia o técnico Dayvid Saint-Clair, do Mirim.

O importante para o clube é que as comissões técnicas e os atletas tenham aprendido com esta série de infortúnios. Uns precisam treinar mais e outros ganhar rodagem, mas alguns acreditam que antes de uma grande conquista, decepções são necessárias. Quem sabe 2007 não está reservando uma taça inesquecível (e muito merecida) para o primeiro clube-empresa do Brasil...

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