matérias especiais

em 22/02/2005

Em junho do ano passado, Zico esteve com a Governadora Rosinha Matheus assinando contrato de ampliação do Projeto ?Bom de Bola, Bom na Escola?, que passou a atender cerca de 40 mil crianças em 200 comunidades. Quem dá aula para esses garotos são ex-atletas e uma coincidência chamou a atenção. Neste domingo, várias comunidades estiveram no Centro de Futebol Zico realizando diversas partidas de confraternização como sempre ocorre. Entre os professores, estavam dois campeões do Estadual da Terceira Divisão pelo CFZ do Rio, mas que venceram a competição em anos diferentes. Gaúcho saiu vitorioso em 97, quando o clube ainda se chamava Rio de Janeiro, e Claudinei era titular da zaga na campanha do ano passado.

Os dois já se conheciam e chegaram a atuar juntos em Macaé, mas se divertiram com a coincidência de terem sido campeões pelo CFZ em anos diferentes. ?Futebol tem disso. É uma bola girando e sempre voltando aos mesmos lugares?, analisou Gaúcho, que tem feito o trabalho em Barros Filho, que fica próximo a Guadalupe, mas já esteve em outras comunidades. Já Claudinei está dando aulas pela primeira vez em Santa Cruz para as crianças do Horto Florestal tem gostado da experiência, falando que foi muito bem recebido por todos.

Gaúcho lembra que não se trata de um projeto para descobrir jogadores: ?a gente procura integrar as crianças num ambiente além da favela e formá-los também para a vida. Procuramos sempre saber como eles estão na escola, na convivência com a família e o projeto dá esse apoio através de psicólogos?. Logicamente, o ex-jogador ensina os fundamentos e têm a esperança de ver nascer um futuro craque, mas admite que este não é o foco deste trabalho com o Estado. ?A figura do Zico é o mais importante em tudo isso. Sendo um ídolo e a pessoa que é, ele se torna um modelo para as crianças?, disse Gaúcho.

Claudinei lembrou de outro aspecto importante do projeto que é ?dar emprego aos ex-atletas que não tem espaço no mercado de trabalho e tem dificuldade em arrumar alguma coisa fora do futebol?. Em relação às crianças, o agora professor admite ter aprendido muito, mas, ao mesmo tempo, tenta passar alguma experiência que vivenciou em retribuição. ?O mais importante aqui é formar o homem, pois a concorrência é muito grande no mundo do futebol e de cada cem meninos que tentam se profissionalizar somente uns dois irão conseguir?, explica o experiente jogador. Claudinei também fez questão de agradecer ao supervisor do CFZ, Carlos Garrit, pela confiança em lhe indicar para este trabalho e em Zico, ?que sempre abre muitas portas para os ex-atletas?.

Outros nomes importantes do futebol brasileiro estão no projeto como o técnico Jair Pereira, o ex-zagueiro Marinho, que fez sucesso no Bangu, e Mendonça, ex-Botafogo. Além deles, dão aulas para a criançada Marcelo Henrique (Fluminense), Israel (Bangu), Márcio Baby (Bangu), Cazé (Fluminense), Jorcey (Flamengo), Omã (Madureira), Marcelo Alves (América), entre outros. Quando estava no CFZ, o zagueiro Braga também estava participando, mas saiu depois de se transferir para a Internacional de Limeira.

Saiba mais...

Gaúcho, volante de marcação, começou na escolinha do Grêmio, onde ficou até o Juvenil. Veio para o Vasco, passou pelos Juniores do Flamengo e se profissionalizou no América. Ele permaneceu no Diabo por seis anos e chegou a ser treinado por Edu Coimbra. Gaúcho estava no Goiás, quando foi chamado por Zico para jogar no CFZ do Rio (então Rio de Janeiro), foi campeão da Terceirona e ficou três anos no clube. Depois, ele defendeu o Macaé, voltou para o Sul, atuando pelo Veranópolis-RS, e retornou para o Macaé, onde encerrou a carreira. Gaúcho foi convidado por Zico para fazer parte do Projeto com o Governo do Estado e também é responsável pelo Núcleo do CFZ do Rio na Abolição.

Claudinei é zagueiro e, aos 35 anos, ainda não tem certeza se encerrou a carreira após o título estadual da 3ª divisão pelo CFZ do Rio em 2004. ?Acho que se pintar um convite legal ainda volto a jogar?, explicou, garantindo que a sua intenção, caso a aposentadoria seja confirmada, é ser técnico de futebol. Segundo o próprio Claudinei, ele passou por uns 15 clubes no Brasil, sendo a maioria no Rio de Janeiro. Além disso, o zagueiro atuou em dois países incomuns para os ?boleiros?: Indonésia e Cingapura.

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