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Leandro Silva em 29/06/2009

Com o objetivo de aprender não só os costumes e a cultura do povo brasileiro, mas, principalmente, a ginga do futebol nacional, dois times sub-15 de futebol feminino dos Estados Unidos desembarcaram na última semana no Rio de Janeiro. Para ser mais preciso, no Centro de Futebol Zico, localizado no Recreio dos Bandeirantes.

Nos cinco dias de intercâmbio, as jogadoras do Pro-Select East Coast, da Filadélfia, e do Pro-Select West Coast, da Califórnia, participaram de treinamentos pela manhã no campo 1 do Centro de Futebol. Sendo que durante as atividades, a comissão técnica era formada por profissionais do CFZ do Rio: os treinadores Caco Espinosa do Profissional e Wallace Padrão dos juniores, o auxiliar-técnico Eduardo Badock do mirim e pré-mirim, além do auxiliar de preparação física Marcus Vinicius, também do Profissional. Já na parte da tarde, com a realização de amistosos, os integrantes da comissão técnica eram das respectivas equipes americanas, ambas com o brasileiro Carlos Alberto no cargo de coordenador-técnico.

- Esse intercâmbio é importante porque elas aprendem o jeito brasileiro de jogar futebol, a nossa malícia e as variações dos esquemas táticos – afirmou Carlos Alberto, que está há oito anos na função.

Ao todo foram disputados seis amistosos contra equipes do Rio de Janeiro. O Pro-Select East Coast, sob o comando do treinador Kevin Rooney, perdeu para o Campo Grande por 3 a 1 e, nos amistosos seguintes, venceu o Vassouras e o Cepe- Caxias pelo placar de 2 a 1. Já a equipe da Califórnia comandada pelo técnico Eric Chaisongkram foi ainda melhor, conseguindo a vitória nos três amistosos. No primeiro, derrotou o Cepe-Caxias por 2 a 1. Depois, venceu o Vasco por 5 a 3 e, por último, aplicou 4 a 2 no Campo Grande.

No total, o saldo foi positivo: cinco vitórias e apenas uma derrota. Não é à toa que a Seleção Norte-Americana de futebol feminino é uma das potências mundiais no esporte. Mas a goleira do time da Califórnia Ariel Oriarte admira o futebol da jogadora de uma outra Seleção.

- Sou fã da Marta, ela é a melhor do mundo - revela a atleta, que sempre torce pelo Brasil no futebol masculino, até mesmo em partidas contra os Estados Unidos, como foi na final da Copa das Confederações.

Para o técnico Caco Espinosa foi bastante proveitoso o convívio com atletas e comissão técnica dos times da Filadélfia e da Califórnia.

- Já tive outras oportunidades de fazer esse trabalho e é bom para aprendermos outras culturas. O futebol é muito parecido no mundo todo, os princípios de treinamentos que utilizo com a equipe profissional do CFZ eles também usam nos Estados Unidos – disse o treinador, que chegou a comandar um time de futsal feminino no início da faculdade.


Marcus Vinicius, Wallace Padrão, Eduardo Badock e Caco Espinosa


O auxiliar de preparação física Marcus Vinicius teceu elogios às jogadoras americanas.

- Nos treinos deu para perceber que as atletas além de terem muita habilidade, realizam com precisão os principais fundamentos do futebol. Acredito que se elas se empenharem, têm tudo para irem longe na carreira – concluiu Marcus, que junto com Wallace Padrão e Eduardo Badock, participou de um recreativo com as atletas e membros da comissão técnica das equipes americanas.

Desta forma, convivendo lado a lado com profissionais do país do futebol, fazendo amigos e preservando sempre o espírito competitivo, os times americanos fizeram desta viagem pelo mundo do esporte uma experiência inesquecível.

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